A São Paulo Transporte (SPTrans) divulgou seu Relatório da Administração referente ao ano de 2018. Além de detalhes do referido ano, consta, também, projetos de futuros corredores e terminais na cidade. Não há data prevista para o início da construção, tão pouco, para a inauguração. Porém, é importante saber os rumos que a cidade poderá tomar do ponto de vista do transporte por ônibus.
Atualmente a cidade conta com 128 km de corredores exclusivos e 30 terminais de ônibus sob responsabilidade da estatal municipal. Com os projetos citados no relatório, esse número irá subir e, obviamente, proporcionará novos pontos de conexão e mais rapidez no deslocamento.
No caso dos corredores, serão 11 novas faixas que juntas somarão cerca de 84 km fazendo com que a marca paulistana ultrapasse os 200 km. Em relação aos terminais é mencionado quatro novos, um na zona norte, um na zona leste e dois na zona sul.
De acordo com a SPTrans, as novas infraestruturas fazem parte da Etapa 3 do Programa de Mobilidade Urbana. O processo de elaboração de projetos para a definição dos parâmetros foi iniciado em 2018. A empresa ainda reforça que a próxima etapa compreenderá o início do processo licitatório da contratação dos projetos funcionais e básicos desses corredores e terminais. As etapas anteriores se referem a modernização e recuperação das infraestruturas atuais.
Como se nota todos os corredores serão à esquerda com pavimento rígido, ciclovia, cobrança pré-embarcada, entre outras melhorias viárias e urbanísticas, consequentes desta intervenção. É algo empolgante. Resta saber se tais características serão preservadas ou se, novamente, teremos mais um projeto simplificado.
Logo abaixo, temos os novos terminais de ônibus estudados.
A zona norte será contemplada com um terminal no bairro do Mandaqui. O local servirá para descentralizar e aliviar o terminal Santana, que após um processo radical de seccionamentos, recebeu dezenas de linhas e hoje se encontra saturado. No Edital de Licitação, consta que algumas linhas serão realocadas para a região.
Os outros terminais permitirão novos pontos de conexão, além de proporcionar alternativas de locomoção, desobrigando o passageiro a seguir por uma rota, sendo que há outras mais rápidas.
O Plamurb reforça mais uma vez que com essa pouca quilometragem de corredores e faixas exclusivas, quantidade de terminais inadequadas e sem um tratamento viário que permita uma melhor circulação dos ônibus, a nova rede de ônibus não irá funcionar. Não basta troncalizar e seccionar linhas. É preciso “dar pista” para os ônibus rodarem. E pistas exclusivas, evidente.
Se quiserem ler o relatório completo, basta clicar aqui.
Existe algum estudo para corredor de onibus na av. 23 de maio?
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Olá, João
Sim, estudos há, mas ainda não sabemos se foi para frente ou engavetado. Chegaram até a anunciar que seria um BRT.
Um abraço.
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